Lisa Smith, de 38 anos, e a sua filha, de dois anos, chegaram este domingo a solo irlandês depois de terem sido deportadas. Lisa viajara para a Síria em 2015 depois de se converter ao islão e de se radicalizar.
O regresso desta noiva de um combatente do Daesh foi confirmado pelas autoridades policiais que, em comunicado, adiantaram que Lisa foi detida no aeroporto por ser suspeita de atos terroristas.
Lisa viajou desde a Turquia, de onde foi deportada, depois de ter vivido num campo de refugiados na Síria, alegadamente depois do marido, combatente do Daesh, ter morrido no ano passado.
A criança de dois anos, embora tenha nascido em solo sírio, tem a nacionalidade irlandesa e ficou ao cuidado de familiares.
De acordo com a imprensa britância, Lisa é natural de Dundalk, perto da fronteira com a Irlanda do Norte e chegou a pertencer ao exército da Irlanda.
Um número significativo de europeus partiu para a Síria para lutar a favor e contra o Estado Islâmico durante uma guerra sangrenta que destruiu o país do Oriente Médio e que resultou em milhões de refugiados na União Europeia e fora dela.
Apesar da acusação que agora recai sobre si, Lisa negou ter estado envolvida em atos de violência.