Entre as exigências de Maliwal está ainda a aplicação da pena de morte para os culpados de violação da jovem Jyoti Singh, conhecida como "Nirbhaya", um caso que chocou o país em 2012, pela brutalidade com que a agressão foi cometida e que causou a morte da jovem.
A ativista também solicitou a entrada de mais 66.000 novos agentes para a polícia de Nova Deli e o estabelecimento de tribunais rápidos em todo o país, 45 deles na capital indiana.
"Só quando o Governo aceitar estas demandas, terminarei a minha greve de fome", indicou na rede social Twitter Swati Maliwal, que no ano passado conduziu uma ação semelhante durante dez dias, para exigir penas de morte contra os violadores de crianças.
Centenas de mulheres de diferentes idades acompanharam Maliwal na concentração, que ocorreu no centro da capital.
Também na cidade de Bangalore, no sul do país, dezenas de estudantes reuniram-se para pedir a pena capital contra os violadores.
A Índia viveu na segunda-feira várias manifestações e debates no parlamento que exigiram o reforço das penas por violência sexual, após a violação em grupo e assassínio de uma jovem veterinária na semana passada.
A vítima, uma veterinária de 26 anos, foi enganada por quatro homens, que primeiro furaram as rodas da sua motocicleta e depois, enquanto fingiam ajudá-la a consertá-la, levaram-na à força para uma habitação onde sofreu uma violação em grupo e, em seguida, foi asfixiada, tendo posteriormente o seu corpo sido regado com gasolina e queimado.
As manifestações também ocorreram em outras cidades da Índia, como Calcutá ou Hyderabad.
As leis contra agressões sexuais endureceram na Índia, depois do caso de Jyoti Singh, uma jovem estudante universitária que morreu após ser violada e torturada por seis homens num autocarro, em Nova Deli, em 2012.
Entretanto, este endurecimento da lei não evitou que outros casos continuem a acontecer no país.