O acordo exige a aprovação do tribunal e a assinatura final de todas as partes, segundo informou o jornal The New York Times, que avançou que as negociações entre os advogados das vítimas e os da empresa de Weinstein, que assumirá o encargo, estão muito próximos do fecho e em situação de aprovação preliminar.
Antes da materialização do acordo terá de ser elaborado um documento final, mais extenso e detalhado, que requer a aprovação por parte de pelo menos dois juízes, um da corte federal de Delaware que supervisiona a declaração de bancarrota de The Weinstein Company e outro da corte federal de Nova Iorque.
No entanto, o acordo poderá não prosperar por causa das objeções de alguns advogados que representam as vítimas e não se mostraram a favor desta resolução.
Ao ser aprovado, o acordo permitirá a Weinstein livrar-se de uma boa parte das denúncias contra si a sua antiga empresa, The Weinstein Company.
As vítimas, na sua maioria atrizes e funcionários, acusaram o produtor de assédio sexual e violações.
Dos 25 milhões de dólares (cerca de 22 milhões de euros), 6,2 milhões (5,6 milhões de euros) serão divididos entre 18 vítimas, com nenhuma a conseguir mais do que meio milhão de dólares (perto de 450 mil euros).
Os 18,5 milhões de dólares (16,6 milhões de euros) destinam-se aos autores de uma ação coletiva e outra ação movida pelo Ministério Público de Nova Iorque, bem como para os futuros demandantes num processo que seria conduzido por um profissional indicado pelo tribunal e que alocaria os fundos de acordo com a gravidade de cada caso.