Mais de 400 pessoas estavam a bordo no navio quando o incêndio começou, disse um porta-voz da Zvezdochka à agência de notícias TASS, acrescentando que houve feridos.
Segundo as agências de notícias russas, pelo menos um trabalhador está desaparecido.
Há pouco mais de um ano, o porta-aviões estava ancorado numa doca flutuante que afundou devido a um problema elétrico, causando uma morte.
O único porta-aviões da frota russa, o Almirante Kuznetsov, envelhecido, passa por trabalhos de reparação e manutenção desde o início de 2017, com duração prevista até 2021.
Segundo a agência Ria Novosti, que cita o estaleiro Zvezdotchka, encarregado das obras, o incêndio começou no porão enquanto as operações de soldagem estavam em andamento.
O incêndio ainda não estava circunscrito ao meio da final da manhã, horário local (09:00 horas em Lisboa), e tinha alastrado a uma área de mais de 600 metros quadrados, disse uma fonte anónima à agência de notícias Interfax.
Em serviço desde 1990, o Almirante Kuznetsov foi destacado nos últimos anos no Mediterrâneo como parte da intervenção russa na Síria. Não havia passado por grandes reparos desde 1997.
Em outubro de 2018, um guindaste de quinze metros desabou na ponte do Almirante Kuznetsov devido a um corte de energia que fez com que as bombas parassem e afundassem a doca flutuante ao qual o porta-aviões estava atracado.
Os problemas que afetam o Almirante Kuznetsov não são isolados: nos últimos dez anos, três incêndios ocorreram em submarinos russos em reparação, e especialistas questionam a falha recorrente em cumprir as normas de segurança nos estaleiros russos.