Taxa de participação foi de 67,23 %, ligeiramente menor do que em 2017

A taxa de participação nas eleições gerais britânicas realizadas na quinta-feira, marcadas pela vitória dos conservadores, situou-se nos 67,23%, ligeiramente menor do que os 68,7% registados nas anteriores eleições de junho de 2017.

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Lusa
13/12/2019 14:25 ‧ 13/12/2019 por Lusa

Mundo

Reino Unido

Apesar dos receios iniciais, os números da afluência às urnas acabaram por não sofrer grandes oscilações.

O facto de a data do escrutínio ter sido marcada para o mês de dezembro, pela primeira vez desde 1923, levantou algumas preocupações sobre a participação e sobre um possível desinteresse por parte dos eleitores.

Com 649 dos 650 assentos da Câmara dos Comuns (câmara baixa do Parlamento britânico) atribuídos, o número de eleitores que votaram foi de 31.897.334.

As eleições gerais de quinta-feira, as terceiras em cinco anos (2015 e 2017), atribuíram uma maioria absoluta ao primeiro-ministro britânico e líder do Partido Conservador, Boris Johnson, o que irá permitir-lhe executar o seu plano do 'Brexit' (processo da saída do Reino Unido da União Europeia).

Os Conservadores asseguraram 364 dos 650 assentos da Câmara dos Comuns, superando a barreira dos 326 deputados (o número fixado para a maioria absoluta), enquanto o Partido Trabalhista, liderado por Jeremy Corbyn, elegeu 203 deputados.

Estes resultados dão a Boris Johnson o melhor resultado eleitoral de um líder conservador desde que Margaret Thatcher conseguiu eleger 376 deputados em 1987 e representam a pior derrota do Partido Trabalhista no pós-guerra, mais grave que aquela registada por Michael Foot em 1983, quando se ficou por 209 assentos no parlamento.

Nas eleições de quinta-feira, o Partido Nacionalista Escocês (SNP) conseguiu eleger 48 deputados, os Liberais Democratas 11 e os Unionistas da Irlanda do Norte (DUP) oito, tendo ainda sido eleitos 15 deputados de partidos mais pequenos.

A nova composição do Parlamento britânico, cuja abertura oficial está marcada para 19 de dezembro, ficará igualmente marcada por um número recorde de mulheres eleitas deputadas: 220.

Este número representa um aumento de 12 cargos em comparação com as eleições anteriores.

Apesar do aumento na taxa de representação de mulheres deputadas na Câmara dos Comuns (que passa a ser de 34%), estas continuam a ser uma minoria e em pelo menos 74 círculos eleitorais não existiram mulheres candidatas.

Este aumento é alcançado no mesmo ano em que é assinalado do 100.º aniversário da chegada da primeira deputada ao Parlamento britânico, Nancy Astor (1919).

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