"As Nações Unidas acompanham as leis do país. Este país tem leis e penso que as instituições competentes foram chamadas a pronunciar-se, estamos a aguardar a decisão do tribunal não temos uma opinião específica", afirmou a representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Rosine Sori-Coulibali falava no final de um encontro com o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, para abordar vários assuntos, incluindo o final da Missão Integrada da ONU para a Guiné-Bissau, prevista para dezembro deste ano.
"É o jogo democrático que se expressa neste país. A minha mensagem é a da paz. Exorto todas as partes a estabilizar o país. A população saiu em grande número. Votou nas urnas. Que as disputas sejam resolvidas pacificamente e que a pessoa que vai ser selecionada como chefe de Estado, todos possam trabalhar juntos", salientou.
O candidato às presidenciais do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e presidente do partido Domingos Simões Pereira pediu, no final da semana passada, a impugnação dos resultados da segunda volta das presidenciais do país, que deram a vitória ao candidato Umaro Sissoco Embaló.
Na sequência da impugnação dos resultados pela candidatura de Domingos Simões Pereira, o Supremo Tribunal de Justiça guineense notificou a candidatura de Umaro Sissoco Embaló e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) para se pronunciarem num prazo de 48 horas, que terminou hoje.
O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar a sua decisão até sexta-feira.
Segundo os resultados provisórios apresentados pela CNE, o general Umaro Sissoco Embaló venceu o escrutínio com 53,55% dos votos, enquanto o candidato Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC, conseguiu 46,45%.