O número de novos pacientes registou assim uma queda de 20%, em comparação com o dia anterior, enquanto o número de mortes caiu 27%.
Segundo os dados atualizados pela Comissão Nacional de Saúde da China, até à meia-noite de hoje (16:00 de terça-feira em Lisboa), o país somava um total de 2.715 mortos e 78.064 casos confirmados.
Entre os infetados, 45.604 continuavam ativos e 8.552 pacientes encontravam-se em estado grave. Quase 30.000 pessoas receberam alta após superarem a doença.
A mesma fonte acrescentou que, até ao momento, 647.000 pessoas foram colocadas sob observação, após terem tido contacto próximo com os infetados, entre os quais 79.000 ainda estão a ser acompanhados.
Um representante da Comissão Nacional de Saúde apurou que, em média, uma em cada cinco pessoas que tiveram contacto próximo com alguém infetado deram positivo para a doença.
O número de novos casos suspeitos de infeção ascendeu a 2.491.
As autoridades de saúde de Hubei também divulgaram hoje o mais recente balanço da doença na província, epicentro de surto e que contabiliza 84% dos casos e 96% das mortes ocorridas na China devido à doença.
Hubei reportou 401 novos casos e 52 novas mortes, a maioria em Wuhan, a capital de província.
Embora mais de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China soma 97% dos casos mundiais de infeção pelo novo coronavírus.
O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infetados, de acordo com dados reportados por mais de 40 países e territórios.
Das pessoas infetadas, quase 30 mil recuperaram.
Além dos mais de 2.700 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França e Taiwan.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
Em Portugal, já houve 16 casos suspeitos, que resultaram negativos após análises, e um homem hospitalizado em Lisboa está a ser avaliado.
O único caso conhecido de um português infetado pelo novo vírus é o de um tripulante de um navio de cruzeiros que foi internado num hospital da cidade japonesa de Okazaki, situada a cerca de 300 quilómetros a sudoeste de Tóquio.