Battulga, o primeiro chefe de Estado a visitar a China desde o início do surto epidemiológico em dezembro, anunciou que o seu país enviará 30.000 ovelhas para a China como demonstração de solidariedade com o povo chinês.
Durante a visita oficial, que ocorreu na quinta-feira, Battulga encontrou-se com seu homólogo chinês, Xi Jinping, e expressou o seu apoio ao povo chinês, elogiando os esforços do país vizinho para controlar a epidemia do novo coronavírus, acrescentou hoje a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
Depois de reunir-se com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, Battulga retornou na própria quinta-feira à Mongólia, onde toda a comitiva oficial que visitou a China passará 14 dias isolada por precaução, segundo a Montsame.
Por seu lado, Xi Jinping disse que a China está a realizar "todos os esforços para combater" a epidemia e que a visita trouxe "conforto e apoio", refletindo também a "profunda amizade" que existe entre os dois povos.
Até o momento, a Mongólia não confirmou algum caso de Covid-19 no seu território.
O número de mortos na China continental devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje em 44, para 2.788, com o país a registar 433 novos casos de infeção, fixando o total em 78.824.
O Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.858 mortos e infetou mais de 83 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios.
Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.
Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão, um dos quais com confirmação de infeção e o outro por indícios relacionados com o novo coronavírus.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.
A China soma 95% dos casos de infeção pelo novo coronavírus a nível mundial.