Morreu uma segunda pessoa infetada com o novo coronavírus em Espanha. Trata-se de um homem de 82 anos de idade que estava internado em Biscaia, no País Basco, e que tinha doenças crónicas.
O Departamento Basco de Saúde indicou que o doente tinha pneumonia e confirmou-se esta quarta-feira que se tratava de Covid-19.
A informação foi avançada esta tarde pelas autoridades de Saúde bascas, que acrescentaram que há outro infetado em estado grave. O País Basco regista nesta altura, 21 casos confirmados de infeção, incluindo a vítima mortal.
Esta é a segunda vítima mortal do novo coronavírus em Espanha, depois de ontem, segunda-feira, ter sido anunciado que um homem falecido a 13 de fevereiro também estava infetado.
O último balanço do Ministério da Saúde espanhol elevou para 200 o número de pessoas infetadas em Espanha, entre eles três menores, dois em Castilha-La Mancha e um em Madrid. Os últimos dados das várias comunidades, porém, deveram colocar este número acima dos 220 casos positivos.
Dos 193 casos anunciados 13 foram registados na Andaluzia, dois nas Astúrias, cinco nas Baleares, sete nas Canárias, 10 na Cantábria, 12 em Castela-Mancha, 11 em Castela e Leão, 15 na Catalunha, 19 na Comunidade Valenciana, seis na Estremadura, 70 em Madrid, três em Navarra, 17 no País Basco e três em La Rioja.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.
Há ainda registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, Filipinas e Iraque.
Um português, tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".