Pirâmide mais antiga do Egito reabre ao público após anos de restauração

A pirâmide de Djoser tem cerca de 4.700 anos. Os trabalhos de restauração implicaram um custo de 5,9 milhões de euros.

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Fábio Nunes
06/03/2020 18:18 ‧ 06/03/2020 por Fábio Nunes

Mundo

Egito

Depois de vários anos a ser restaurada, a pirâmide mais antiga do Egito reabriu ao público esta quinta-feira, adianta o Al-Ahram. A reabertura da pirâmide de Djoser, que faz parte do complexo de Saqqara, a sul do Cairo, foi assinalada com uma cerimónia especial.

A estrutura com 63 metros de altura foi construída durante o reinado do faraó Djoser, que viveu entre 2650 e 2575 A.C e cujo reinado durou quase duas décadas.

Os trabalhos de restauração da pirâmide começaram em 2006 mas foram interrompidos em 2011 e 2012 na sequência da revolta da Primavera Árabe, que culminou com a deposição do então presidente Hosni Mubarak. A restauração foi retomada em 2013.

Durante os trabalhos de restauração foi descoberto um sarcófago de granito com quase cinco metros de altura. Foi instalado um novo sistema de iluminação e acessos para pessoas com deficiências.

Khaled El-Enany, ministro do Turismo e das Antiguidades egípcio, referiu que a restauração da pirâmide de Djoser custou 104 milhões de libras egípcias (5,9 milhões de euros).

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