"Podemos confirmar que um membro da equipa da NATO, que trabalha na sede em Bruxelas, apresentou um teste positivo de Covid-19. O funcionário voltou de férias no norte da Itália, sentiu-se mal no final da semana passada e foi testado devido ao aparecimento de sintomas de febre", precisa o organismo em comunicado.
De acordo com a NATO, este funcionário está, atualmente, em isolamento voluntário em sua casa.
"Minutos depois de receber o resultado, todos os seus colegas de trabalho foram, imediatamente, informados. Eles estavam a trabalhar a partir de casa no final da semana passada e vão continuar a fazê-lo", acrescenta a organização.
Já foram adotadas medidas preventivas na sede da NATO, em Bruxelas, visando assim "reduzir o risco de uma maior propagação".
"Isso inclui a suspensão temporária de certas viagens de funcionários, incentivo a que os funcionários trabalhem a partir de casa e a suspensão temporária de visitas de grupos à sede da NATO em Bruxelas", detalha a organização.
A NATO garante que todos os funcionários foram informados e adianta que vai continuar a "monitorizar a situação e tomar todas as medidas necessárias".
"Continuamos em contacto próximo com as autoridades belgas. A NATO possui medidas e planos robustos para assegurar a continuidade de negócios, garantindo que o essencial do nosso trabalho continua", conclui a organização na nota de imprensa.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.
Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 366 mortos e mais de 7.300 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
Para tentar travar a epidemia, o Governo de Roma colocou cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no Norte do país, afetando cidades como Milão, Veneza ou Parma.