A Grécia já tinha anunciado o encerramento de dez escolas e universidades na região de Attica, que inclui Atenas, até terça-feira e outras seis em Thessaloniki, onde foi detetado o primeiro caso de Covid-19, até 17 de março.
Todas as viagens escolares também foram canceladas e todos os eventos desportivos profissionais serão realizados à porta fechada a partir de hoje durante 15 dias.
Em comunicado, o Governo grego também anunciou hoje que o orçamento do Ministério da Saúde seria aumentado em 15 milhões de euros para responder à necessidade de equipamentos adicionais.
O ministro da Saúde, Sotiris Tsiodras, revelou no domingo sete novos casos de contaminação de Covid-19, elevando para 73 o número de pessoas infetadas no país.
A maioria dos casos do novo coronavírus identificados na Grécia, provém de um grupo de peregrinos que viajou no final de fevereiro para Israel e Egito.
Na Grécia, qualquer concentração pública está interdita e todas as escolas e universidades estão fechadas em duas regiões do Peloponeso (Acaia e Elis) e na ilha jónica de Zante.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.
Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 366 mortos e mais de 7.300 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
Para tentar travar a epidemia, o governo de Roma colocou cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no Norte do país, afetando cidades como Milão, Veneza ou Parma.
Portugal regista 30 casos confirmados de infeção, segundo o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado no domingo.