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Covid-19: Irão regista mais 75 mortes e pede ajuda ao FMI

O Irão anunciou hoje que mais 75 pessoas morreram devido ao novo coronavírus, elevando o número total de mortos no país para 429, e revelou ter pedido ajuda ao Fundo Monetário Internacional para combater a epidemia.

Covid-19: Irão regista mais 75 mortes e pede ajuda ao FMI
Notícias ao Minuto

12:29 - 12/03/20 por Lusa

Mundo Coronavírus

O novo balanço, que aponta para mais de 10.000 casos confirmados de pessoas infetadas no país, foi avançado pelo porta-voz do Ministério da Saúde, Kianoush Jahanpour, numa conferência de imprensa na televisão.

O Irão pediu um empréstimo de emergência no valor de cinco mil milhões de dólares (4.4 mil milhões de euros) ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para combater o surto de Covid-19 no país.

O responsável do Banco Central do Irão, Abdolnasser Hemmati, indicou hoje que realizou o pedido na semana passada numa carta dirigida à diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva.

A organização internacional referiu estar pronta para apoiar os países através de um Instrumento Financeiro Rápido.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19 como pandemia.

A OMS justifica a declaração de pandemia com "níveis alarmantes de propagação e de inação".

A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo Covid-19, o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.

Até à meia-noite de quarta-feira (16h00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

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