"Não consideramos que seja a coisa correta a fazer. Com base nos conselhos que recebemos, não há evidências de que intervenções como proibições de viagens tenham um efeito material", disse, em declarações à BBC.
A proibição de entrada nos Estados Unidos, que vai entrar em vigor na sexta-feira à meia-noite, horário de Washington (04:00 GMT de sábado), não vai afetar o Reino Unido.
A medida aplica-se a qualquer pessoa que tenha estado no espaço Schengen nos 14 dias anteriores à chegada prevista nos EA, com exceção de americanos e residentes permanentes.
O Reino Unido registou até agora 456 casos de Covid-19, das quais seis pessoas morreram, estando o primeiro-ministro, Boris Johnson, a conduzir uma reunião de emergência de ministros e especialistas de saúde para avaliar a tomada de medidas adicionais de combate ao surto.
Os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu divulgaram uma declaração conjunta na qual frisam que a UE desaprova a "tomada de decisão unilateralmente e sem consultas" dos EUA.
O Reino Unido formalizou a saída da União Europeia (UE) a 31 de janeiro, mas mesmo quando era membro não fazia parte do espaço Schengen.