Segundo um comunicado do Ministério da Educação Nacional, a decisão afeta todos os estabelecimentos de ensino primário e secundário, tanto públicos como privados, os centros de formação profissional e as universidades.
A decisão abrange também todos os centros culturais e as missões estrangeiras que operam no país magrebino, designadamente os diferentes centros do Instituto Cervantes e os colégios espanhóis de Rabat, Casablanca, Tanger, Tetuão, Larache, Alhucemas e Nador.
No comunicado, o ministério salienta que não se trata de "férias escolares excecionais" e acrescenta que as aulas deverão prosseguir através da internet.
Ao mesmo tempo, pede ao corpo docente e administrativo que garanta os recursos digitais e audiovisuais didáticos necessários que permitam a continuidade dos cursos.
"A decisão representa uma medida preventiva destinada a proteger a saúde dos estudantes, professores e trabalhadores administrativos", adianta a nota.
Até agora Marrocos registou sete casos do novo coronavírus -- quatro dos quais entre cidadãos estrangeiros -- com uma vítima mortal, uma idosa de 89 anos que regressou de Itália e com várias patologias prévias.