O jovem foi alvejado quando inspecionava a sua casa no bairro de Shenjaya, na parte oriental da cidade de Gaza, uma zona perigosa para os palestinianos e onde o exército israelita tem atacado repetidamente os habitantes que por ali passam.
Desde a entrada em vigor do cessar-fogo em Gaza, a 19 de janeiro, cerca de cinquenta habitantes da Faixa de Gaza foram mortos em ataques do exército israelita, que alega tratarem-se de indivíduos "suspeitos" que representam uma ameaça para as suas tropas.
Questionado pela EFE, o exército israelita indicou que está a verificar a informação.
O Ministério da Saúde de Gaza informou hoje que foram resgatados 10 novos cadáveres dos escombros do enclave, elevando o total de vítimas mortais para pelo menos 48.339 (sem contar com este jovem) desde que o exército israelita iniciou os seus ataques na Faixa de Gaza, após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023.
"Ainda há muitas vítimas sob os escombros e nas estradas, e as equipas de ambulâncias e de proteção civil não conseguem chegar até elas", alertou o ministério.
Esta morte ocorreu durante a frágil trégua que entrou em vigor a 19 de janeiro e que permitiu a libertação de 25 reféns israelitas vivos na primeira fase, que deverá terminar em 01 de março, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinianos por Israel.
Seis reféns foram libertados no sábado e Israel ainda não entregou os 620 prisioneiros palestinianos que deveriam ser libertados em troca.
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