Covid-19. Boris Johnson promete "decisão iminente" sobre escolas

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou hoje que está "iminente" uma decisão sobre as escolas no Reino Unido, as quais continuam em funcionamento, no âmbito da estratégia de combate ao coronavírus Covid-19. 

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Lusa
18/03/2020 13:13 ‧ 18/03/2020 por Lusa

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Covid-19

"Quero prestar uma homenagem em particular, não apenas ao NHS [Serviço Nacional de Saúde], mas também aos nossos professores. Vamos fazer tudo o que pudermos para remover os encargos das escolas. A Câmara deve esperar que sejam tomadas novas decisões iminentemente", afirmou, durante o debate semanal na Câmara dos Comuns. 

Boris Johnson respondia aos deputados, numa sessão com uma audiência reduzida devido à precaução tomada pelos deputados de se sentarem distanciados para evitar um possível contágio, tendo em conta que pelo menos dois já foram diagnosticados com a doença.

Em resposta a perguntas do líder do principal partido da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, Boris Johnson reiterou que o governo está a preparar novas medidas de apoio os trabalhadores que fiquem de baixa ou sejam despedidos.

Porém, Corbyn reiterou a necessidade de apoiar os trabalhadores sem contrato ou profissionais independentes, que não têm direito automático ao subsídio de doença nem a subsídios sociais e também aos cerca de três milhões de agregados familiares que vivem em casas arrendadas. 

"O governo está a forçar prestadores de cuidados [a trabalhar] e eles são pessoas que poderão estar a transmitir inconscientemente a doença entre os mais vulneráveis da nossa comunidade, porque têm de escolher entre a saúde e a perda de rendimento", alertou. 

O primeiro-ministro reconheceu a necessidade de melhorar o acesso a equipamento protetor e adiantou que o número de testes ao coronavírus Covid-19 no Reino Unido vai passar dos atuais 5.000 diários para 25.000. 

Disse ainda que o país está "muito mais perto de ter um teste de disponibilidade geral, que vai determinar se as pessoas já tiveram a doença ou não, e que será realmente um grande benefício" para combater o surto.

De acordo com os números disponíveis, o Reino Unido registou até agora 71 mortes resultantes da pandemia de Covid-19 e identificou 1.950 casos positivos entre 50.442 testadas, estando o diagnóstico apenas disponível para aqueles que tenham necessidade de assistência médica.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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