As tropas já colocadas no país poderão permanecer durante mais tempo no terreno, para garantir o prosseguimento de missões militares.
O anúncio, do responsável do Comandante Militar dos EUA no Afeganistão, general Scott Miler, surge num período em que os Estados Unidos iniciaram a redução do seu contingente no Afeganistão, no âmbito de um acordo de paz assinado em fevereiro com os talibãs.
Numa mensagem na rede social Twitter, o general Scott Miller acrescentou que os militares estão a efetuar novos testes e procedimentos para o pessoal que está a ser enviado para o país, onde os EUA mantêm uma contínua presença militar desde a invasão em finais de 2001.
Cerca de 1.500 militares, civis, e pessoal contratado provenientes de vários países e que chegaram na semana passada ao Afeganistão estão confinados em instalações próprias.
Miller disse que a medida de destina a "adotar medidas de prevenção, e não pelo facto de estarem doentes". Acrescentou ainda que a coligação liderada pelos EUA também está a limitar o aceso a pessoal especializado e a diversas bases.
Até ao momento, 21 membros da coligação militar manifestaram sintomas gripais e estão em isolamento e a receber tratamento médico.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, a Espanha, com 767 mortes (17.147 casos) e a França com 264 mortes (9.134 casos).
A China anunciou hoje não ter registado novas infeções locais nas últimas 24 horas, o que acontece pela primeira vez desde o início da pandemia. No entanto registou 34 novos casos importados.
No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.614 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.
Destaque também para o Irão, com 1.135 mortes em 17.361 casos.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.