Sanções em França por violação da quarentena chegam aos 375 euros

Para além do trabalho que não pode ser feito através de teletrabalho, só são autorizadas saídas de casa para ir às compras, ao médico, prestar serviço a um familiar dependente e fazer curtas sessões de exercício físico.

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Lusa
19/03/2020 16:27 ‧ 19/03/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Desde segunda-feira, quando foi imposta a quarentena reforçada em França, as saídas à rua são controladas e restritas a justificações como idas ao médico ou compras e uma infração das regras leva a multa entre 135 e 375 euros.

Para além do trabalho que não pode ser feito através de teletrabalho, só são autorizadas saídas de casa para ir às compras, ao médico, prestar serviço a um familiar dependente e fazer curtas sessões de exercício físico.

Para circularem na via pública, os franceses precisam de se fazer acompanhar de uma declaração, disponível no portal do Ministério do Interior na Internet, que eles próprios preenchem e em que justificam a saída, declarando por sua honra que não estão a violar as regras em vigor, e que terão de apresentar caso sejam abordados pelas autoridades.

As justificações são verificadas em permanência por efetivos da polícia e polícia militar, destacadas para manter em vigor as regras de quarentena impostas pelo Governo. Dentro e fora das cidades, a polícia montou pontos de controlo mandado parar pessoas e viaturas de forma aleatória.

As multas são aplicadas quando a justificação está mal preenchida, as pessoas não têm justificação ou a polícia considere que o motivo não se enquadra dentro da justificação fornecida pela pessoa em causa.

Entre segunda e terça-feira, a sanção começou por ser de 38 euros, passando atualmente para 135 euros e podendo ir até 375 euros, caso a multa original não seja paga em 45 dias.

Estas medidas estão a vigor, pelo menos, até 31 de março, podendo ser alargadas caso o estado de urgência sanitária seja prolongado no país para além dessa data.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.900 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, a Espanha, com 767 mortes (17.147 casos) e a França com 264 mortes (9.134 casos).

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