"É imperativo para proteger as pessoas", declarou Mike Pompeo em conferência de imprensa na Casa Branca. "É absolutamente vital esta transparência, esta partilha de informações em tempo real, não é uma história de pequenos jogos políticos ou de represálias", disse.
Donald Trump, por seu lado, reafirmou manter "uma relação muito boa com a China" e com o seu homólogo Xi Jinping.
"Tenho um grande respeito pelo Presidente Xi, considero-o um amigo. É triste que tudo isto tenha escapado a qualquer controlo. Partiu da China e escapou a qualquer controlo", acrescentou o Presidente norte-americano, que se referiu de novo ao "vírus chinês", uma expressão que tinha já suscitado previamente uma forte reação negativa de Pequim.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.032 mortos (mais 627 que na quinta-feira) em 47.021 casos.
A Espanha regista 1.002 mortes (19.980 casos) e a França 264 mortes (9.134 casos).
A China, por sua vez, informou não ter registado novas infeções locais pelo segundo dia consecutivo, embora o número de casos importados tenha continuado a aumentar, com 39 infeções oriundas do exterior.
No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.967 infeções diagnosticadas, incluindo 71.150 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.248.