Em comunicado, citado pela Agência France Presse (AFP), o instituto apenas revelou tratar-se de um homem "idoso", que faleceu esta sexta-feira, e que residia em Helsínquia.
"Esta primeira morte, na Finlândia, causada pelo novo coronavírus é lamentável, mas não surpreendente", notou o THL, referindo-se à idade do doente.
O presidente finlandês, Sauli Niinistö, já enviou uma mensagem de condolências à família e aos amigos do falecido, na qual diz que a epidemia, naquele país, está a entrar "na próxima fase", que é também "a mais séria".
As autoridades de saúde identificaram, até ao momento, 521 infetados pela covid-19, ressalvando, que os testes apenas estão a ser aplicados aos grupos de riscos, pelo que o número real de infetados poderá ser até 30 vezes superior ao registado.
Na segunda-feira, a primeira-ministra, Sanna Marin, declarou estado de emergência, o que implicou, por exemplo, o encerramento de fronteiras para não residentes e a proibição de protestos com mais de 10 pessoas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais pelo menos 11.401 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 164 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.032 mortos em 47.021 casos. Segundo as autoridades italianas, 5.129 dos infetados já estão curados.
A Espanha regista 1.326 mortes (24.926 casos) e a França 450 mortes (12.612 casos).
Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são o Irão, com 1.556 mortes num total de 20.610 casos, a Espanha, com 1.236 mortes (24.926 casos), a França, com 450 mortes (12.612 casos), e os Estados Unidos, com 260 mortes (19.624 casos).