Hong Kong vai proibir a entrada de todos os não residentes a partir das 23h59 de terça-feira, dia 23, durante 14 dias, devido à segunda vaga de casos de novo coronavírus importados. Além disso, qualquer pessoa que entre por Macau ou por Taiwan será obrigado a ficar em quarentena.
Segundo a Reuters, o trânsito de passageiros pelo aeroporto da cidade - a oitava mais movimentada do mundo - também será interdito.
A chefe de governo local, Carrie Lam, deu conta de que a epidemia em Hong Kong tornou-se mais sério e que é necessário tomar mais medidas. "Serão tomadas medidas severas para com quem quebrar a quarentena", referiu.
Até ao momento a polícia local já localizou cinco pessoas que quebraram a quarentena a que estavam obrigadas, estando sob investigação mais 36.
O território declarou ainda a intenção de banir a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes. De acordo com um jornalista da AFP, questionada sobre o motivo, a governante terá referido que "as pessoas ficam intimas quando estão alcoolizadas".
#Breaking: Carrie Lam said govt will introduce an amendment to legislation banning licensed bars and restaurants from selling alcohol.Her reason: "people get intimate when they get drunk". pic.twitter.com/zrfYf0lggO
— Daniel Suen (@suen_daniel) March 23, 2020
Hong Kong já tem até ao momento registo de 318 casos confirmados de Covid-19 e quatro mortos.
O Governo de Macau anunciou, na semana passada, uma medida idêntica, com exceção para trabalhadores não residentes que residam na China continental, Hong Kong e Taiwan, o que afeta parte da comunidade portuguesa.