UE preparada para ajudar financeiramente Venezuela e Irão

União Europeia (UE) vai ajudar financeiramente a Venezuela e o Irão na luta contra a Covid-19 e apoiar os esforços de repatriamento de nacionais dos Estados-membros, anunciou hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

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Lusa
23/03/2020 14:45 ‧ 23/03/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

"Concordámos em apoiar financeiramente o Irão e a Venezuela, que estão em maiores dificuldades devido a sanções", disse Borrell, numa conferência de imprensa divulgada pela Internet, após uma teleconferência dos ministros dos Negócios Estrangeiros (MNE) dos 27.

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) salientou também que Bruxelas está a apoiar os Estados-membros nos esforços de "repatriamento de pessoas que estavam a viajar e foram apanhadas em trânsito e têm que voltar aos seus países".

"Esta é uma competência dos Estados-membros", sublinhou, reconhecendo haver "países onde há maior preocupação".

"Estamos a trabalhar para os trazer de volta à Europa, através de voos comerciais. Há muitos aeroportos fechados, nomeadamente na Ásia e na América Latina", estimando em "mais de 200 mil pessoas" os cidadãos Da UE apanhados em trânsito pelo impacto da pandemia causada pelo coronavírus e que fez com que várias companhias e aeroportos interrompessem as suas operações.

Borrell salientou também que África é um continente que precisa de toda a cooperação, uma vez que "o impacto da pandemia ficará rapidamente fora de controlo".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.054 casos, tendo sido registados 3.261 mortes.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 2.182 mortos em 33.089 infeções, o Irão, com 1.812 mortes num total de 23.049 casos, a França, com 674 mortes (16.018 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31.057 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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