O número de novos casos confirmados é de 2.389, passando o número total de infetados identificados para 29.406, acrescentou o porta-voz, Kianoush Jahanpour, na conferência de imprensa que as autoridades de saúde do Irão fazem diariamente.
Na quarta-feira, o número de mortos infetados pelo coronovírus foi de 143, tendo Teerão anunciado que iria proibir a circulação entre as cidades do país devido à progressão da pandemia da covid-19.
"As viagens serão proibidas, sair das cidades será proibido", declarou o porta-voz do governo, Ali Rabii, através da rede social Twitter e do serviço de mensagens Telegram, depois de o Presidente, Hassan Rohani, ter anunciado a aplicação iminente de "medidas difíceis" para a população.
Até agora o governo tinha recusado impor medidas de confinamento ou de quarentena, como fizeram numerosos outros países, afirmando que tal poderia provocar um desastre na economia fragilizada devido às sanções norte-americanas.
A proibição de viagens surge em período de férias escolares devido ao Ano Novo persa e quando milhões de pessoas viajam para fora da sua província.
A data da entrada em vigor da nova medida ainda não é clara.
"As pessoas devem regressar o mais rapidamente possível às suas cidades", disse Rabii, falando de uma "ordem" cuja violação será passível de "multas".
Rabii sugeriu também a possibilidade de um futuro confinamento.
"Se considerarmos que há demasiada circulação inútil nas cidades, tomaremos certamente medidas mais rigorosas", disse.
O Irão é, juntamente com a Espanha, Itália e China, um dos países mais afetados pela pandemia do novo coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.