Segundo dados do ministério, as operações começaram há algumas semanas e foram fretados 145 aviões, sobretudo da Lufthansa, para ajudar os alemães a regressar às suas casas.
O Governo estima que o alarme de coronavírus surpreendeu cerca de 200.000 alemães fora do país.
Os repatriados são principalmente turistas, mas também pessoas que, por outros motivos, particulares ou profissionais, estavam no estrangeiro.
Para fazer o repatriamento, foi necessária uma grande operação de logística e coordenação, tanto ao nível de serviços consulares e embaixadas como ao nível de relações com outros países, principalmente da União Europeia.
Exemplo desses acordos foi o facto de, nos voos fretados pela Alemanha que ficassem com lugares vazios, serem estes ocupados para transportar cidadãos de outros países, principalmente dos parceiros comunitários.
"Pedimos paciência àqueles que ainda estão no estrangeiro. Estamos a trabalhar incansavelmente por eles", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 697 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33.200.
Dos casos de infeção, pelo menos 137.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 382 mil infetados e mais de 23 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.779 mortos em 97.689 casos registados até hoje.