O primeiro-ministro japonês anunciou, esta quarta-feira, que não irá declarar o estado de emergência, apesar dos vários apelos que lhe têm chegado no seguimento da pandemia de Covid-19, que causou já 1.953 casos confirmados de infeção e 56 mortes no país.
Shinzo Abe recusou, assim, fazer uso dos poderes que lhe foram reforçados pelo parlamento nipónico, alegando que uma declarações deste tipo não é a solução para o problema de saúde pública que tem vindo a assolar o país nas últimas semanas.
"Neste momento, não acredito que estejamos em situação de declarar o estado de emergência. Basicamente, gostaria de decidir se emito uma declaração desse tipo ao dar prioridade à proteção da saúde da população", afirmou, citado pela estação televisiva japonesa NHK.
A declaração surge, sensivelmente, 24 horas após a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, avisar que a capital nipónica corre, neste momento, sérios riscos de não conseguir lidar com um agravar do surto do novo coronavírus.