O centro de controlo e prevenção de doenças sul-coreano indicou que pelo menos 929 casos estão relacionados com pessoas que chegaram recentemente do estrangeiros. A maioria destes casos foi detetada nas últimas três semanas.
O número de casos na Coreia do Sul abrandou desde o início de março, altura em que eram registadas 500 novas infeções diárias, mas os responsáveis alertaram para a possibilidade de um contágio "silencioso e alargado", apontando para transmissões em bares e outras instalações de lazer, o que poderá indicar comportamentos menos rigorosos de distanciamento social.
Numa reunião sobre estratégias anti-vírus, o primeiro-ministro sul-coreano, Chung Sye-kyun, afirmou que os responsáveis estão a debater novas medidas que permitam retomar "algum nível de atividade económica e social", ao mesmo tempo que se procura impedir a propagação do SARS-CoV-2.
A pandemia da covid-19 já causou mais de 112 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, os Estados Unidos são agora o país que regista o maior número de mortes (mais de 22 mil) e de infetados (mais de 555 mil).
O continente europeu, com mais de 932 mil infetados e 77 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 19.899 óbitos e mais de 156 mil casos confirmados.
Em Espanha, as autoridades sanitárias apontam 16.972 mortos e mais de 166 mil casos de infeção.
Além de Estados Unidos, Itália e Espanha, os países mais afetados são França, com 14.393 mortos (cerca de 132 mil casos), Reino Unido, com 10.612 mortos (84 mil casos), Irão, com 4.474 mortos (71 mil casos), China, com 3.341 mortos (82 mil casos), e Alemanha, com 2.673 mortes (120 mil casos).
Em África, há registo de 747 mortos e mais de 13 mil casos em 52 países.