"Nunca fomos tão fortes a nível nacional", disse Alice Weidel na sede do partido em Berlim, depois de a AfD, segundo as primeiras sondagens, ter obtido entre 19,5% e 20% dos votos, o dobro de há quatro anos e um resultado histórico para este partido anti-migrante e pró-russo fundado em 2013.
Alice Weidel ofereceu-se para integrar um governo de coligação.
Nas eleições de 2021, a AfD obteve 10,4% dos votos.
"Somos o único partido que duplicou o nosso resultado. Queriam reduzir-nos para metade e aconteceu o contrário. O nosso braço estará sempre estendido para entrar no governo e realizar a vontade do povo", disse Weidel na festa eleitoral da AfD.
Segundo as sondagens, a AfD ficou em segundo lugar nas eleições, atrás do bloco conservador União Democrática Cristã/União Social Cristã (CDU/CSU), que obteve cerca de 28% dos votos.
Tendo como base as sondagens, a CDU/CSU e a AfD teriam uma maioria parlamentar.
No entanto, a CDU excluiu categoricamente a possibilidade de uma coligação com a AfD.
O líder da CDU e candidato conjunto CDU/CSU à chancelaria, Friedrich Merz, afirmou em várias ocasiões durante a campanha que esta resolução continua a ser válida.
[Notícia atualizada às 17h52]
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