Segundo as projeções das televisões públicas ARD e ZDF, a União Cristã-Democrata (CDU), de Friedrich Merz, obteve entre 28,5% e 29%, a Aliança para a Alemanha (AfD) de Alice Weidel 19,5% a 20%, o Partido Social-Democrata (SPD), de Olaf Scholz, 16%.
Seguem-se os Verdes (13,5%), a Esquerda (Die Linke) (8,5%), o Partido Liberal Democrata (FDP) com 4,9% e a Aliança Sahra Wagenknecht (4,7%).
O resultado da AfD é o mais elevado, a nível federal, de uma força de extrema-direita na Alemanha desde a II Guerra Mundial.
A confirmarem-se estas projeções, Friedrich Merz deverá suceder a Olaf Scholz como chanceler, formando um governo de coligação com os partidos tradicionais, além do seu habitual aliado, com quem concorreu às eleições, a União Social-Cristã bávara (CSU).
Cerca de 59,2 milhões de alemães foram hoje chamados a eleger os 630 deputados do Bundestag (câmara baixa do parlamento), numas eleições que foram antecipadas em cerca de sete meses devido ao colapso, em novembro passado, da coligação liderada por Scholz, por falta de acordo em relação à reforma do chamado 'travão da dívida' para fazer face à recessão económica que a Alemanha enfrenta há dois anos.
[Notícia atualizada às 17h36]
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