Covid-19: Angola recebeu hoje 5 mil testes rápidos de Portugal
Angola recebeu hoje 5 mil testes rápidos de diagnóstico da covid-19 provenientes de Portugal que deverão começar a ser usados na próxima semana, depois de serem validados pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS).
© Lusa
Mundo Covid-19
O anúncio foi feito hoje, durante o balanço diário sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Depois de validados pelo INIS, os 5.000 testes rápidos irão ser usados, a partir da próxima semana em grupos-alvo, ou seja, pessoas que tiveram contactos com passageiros de voos provenientes de países de risco.
O objetivo é também alargar a testagem a profissionais de saúde e agentes da polícia, exemplificou Franco Mufinda.
Angola não registou novos casos de covid-19 nos últimos sete dias, tendo sido identificados até ao momento 19 casos positivos, dos quais dois resultaram em morte e cinco já recuperaram.
Existem ainda 420 pessoas em quarentena institucional e oito tiveram alta hoje.
Foram processadas até agora 1.203 amostras, estando outras 17 em processamento.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Por regiões, a Europa somava hoje 85.272 mortos (mais de um milhão de casos), a América do Norte 26.983 mortos (636.413 casos), a Ásia 5.218 mortos (147.564 casos), o Médio Oriente 5.135 mortos (108.791 casos), a América do Sul e Caribe 3.343 mortos (73.673 casos), a África 874 mortos (16.285 casos) e a Oceânia 78 mortos (7.652 casos).
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