Os quatro suspeitos, naturais da República Popular da China, preparavam-se para importar um total de cinco milhões de máscaras cirúrgicas normais e do tipo FFP2 durante a próxima semana, disse um dos empresários quando foi interrogado pela polícia.
As quase 400 mil máscaras sanitárias destinadas à proteção contra o novo coronavírus (covid-19) tinham chegado por avião a Roma e a Milão tendo sido registadas como doações ao Estado italiano.
Os empresários estavam a revender as máscaras normais a três euros a unidade e as FFP2 a cinco euros cada.
Anteriormente, um carregamento de 100 mil máscaras depositado num restaurante de comida japonesa em Turim foi apreendido porque se destinavam à venda direta apesar de terem sido enviadas para doação.
Todo o material apreendido vai ficar à disposição dos serviços de proteção civil de Itália que depois vai distribuir as máscaras aos hospitais e aos lares de terceira idade, disse a polícia à France-Presse.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 133 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (28.326) e mais casos de infeção confirmados (637 mil).
Seguem-se Itália (21.645 mortos, em 165.155 casos), Espanha (18.579 mortos, 177.633 casos), França (17.167 mortos, 147.863 casos) e Reino Unido (12.868 mortos, 98.476 casos).