Após uma semana de constante queda, o número de novos casos de infeção pelo novo coronavírus chega ao terceiro dia consecutivo em crescendo. Nas últimas 24 horas, registaram-se 5.252 diagnósticos positivos, mais 99 do que na véspera.
Significa isto que a pandemia infetou, até esta sexta-feira, um total de 188.068 pessoas, pelo que o país permanece como o segundo mais afetado de todo o mundo, apenas atrás dos Estados Unidos, que somam 671.425.
Em conferência de imprensa, Fernando Simón, diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, sublinhou, no entanto, que estes dados permanecem "muito coerentes com aquilo que se passa noutros países".
"Já ninguém se escapa da pandemia. Temos, na Europa, cinco países com mais de 100 mil casos, com Espanha à cabeça e outros que se vão aproximando", afirmou, na declaração feita esta manhã aos jornalistas.
A pandemia já provocou, ainda, 19.478 mortes, havendo, no entanto, uma ligeira discrepância nos dados oficiais no que ao aumento diz respeito. O documento desta sexta-feira dá conta da ocorrência de 585 óbitos. No entanto, a diferença para o número apresentado na véspera (19.130) é de 348.
ÚLTIMA HORA | Fernando Simón informa de que los contagios vuelven a aumentar con 5.252 casos nuevos, un 2,8% más, por el aumento de las pruebas https://t.co/xIwT0RKcQR pic.twitter.com/Y5KqqgQnCE
— EL PAÍS (@el_pais) April 17, 2020
[Notícia atualizada às 11h38]: Fernando Simón assumiu, entretanto, a "discrepância" no número de mortes provocadas pela Covid-19 e justificou-a com o facto de "uma comunidade" ter fornecido dados que não têm sido totalmente "coerentes".