O jornal espanhol El País revela, esta sexta-feira, que 106 elementos da Unidade Militar de Emergências, o primeiro grupo das Forças Armadas a ser destacado para lidar com a pandemia após a declaração do estado de emergência, foram diagnosticados com infeção pelo novo coronavírus.
Destes, 72 foram dados como recuperados e já estão de regresso ao ativo, ao passo que 32 permanecem em isolamento domiciliário e apenas dois estão, neste momento, hospitalizados.
O alerta, refere a publicação, foi dado no início da semana, após 20 dos 22 membros que integram o Batalhão de Intervenção de Emergências número 1, com base em Torrejón de Ardoz, em Madrid, terem testado positivo por Covid-19.
Os elementos da Unidade Militar de Emergências espanholas foram encarregues das tarefas mais delicadas e com maior risco de contágio, como é o caso do transporte de corpos para as morgues e da deslocação de pacientes para hospitais.
"Manteve-se, a todo o momento, uma constante preocupação pela saúde dos funcionários, expostos, em várias ocasiões, a um possível contágio pelo teor do trabalho. Nesse sentido, estabeleceram-se medidas rigorosas de segurança física e do uso de equipamentos de proteção", assegurou, ao jornal, um porta-voz da unidade.