"Para garantir a segurança alimentar da nossa população já estamos a preparar a aquisição de 20 a 30 mil toneladas de arroz para serem distribuídas diretamente à nossa população", disse Nuno Nabian, numa mensagem publicada na rede social Facebook.
Na mensagem, divulgada após uma reunião da Comissão Interministerial de Combate à Covid-19, o primeiro-ministro guineense disse também que, em breve, vai anunciar novas medidas, "com grande sentido de responsabilidade, para mitigar os custos socioeconómicos da pandemia".
Nuno Nabian remeteu também para breve o anúncio do preço de compra da castanha de caju para a campanha de comercialização e exportação, que está paralisada devido à pandemia do novo coronavírus.
A Guiné-Bissau registou já 52 casos de covid-19, três dos quais dados como recuperados.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses declararam o estado de emergência até 26 de abril, que poderá ser prolongado, encerraram fronteiras e estabelecimentos comerciais não essenciais, bem como locais de culto religioso.
As autoridades impuseram também restrições à circulação de pessoas, que se podem sair das suas residências entre as 07:00 e as 12:00 locais, e proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.
O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.298 nas últimas horas, com 27.427 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Cabo Verde lidera em número de infeções (88) e uma morte, seguido da Guiné Equatorial (84 e uma morte), Moçambique (65), Guiné-Bissau (52), Angola (25 infetados e dois mortos) e São Tomé e Príncipe tem quatro casos confirmados.