O plano, segundo a cadeia BFM TV, será apresentado pelo primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, na câmara baixa, que será seguida por um debater e votação da iniciativa.
Segundo a imprensa francesa, Philippe está este fim de semana a ultimar com os ministros do seu executivo as medidas a tomar, principalmente as ligadas aos transportes, educação e economia.
Segunda-feira, a titular da pasta da Coesão Territorial francesa, Jacqueline Gourault, acompanhada por cerca de uma dezena de ministros, vai consultar representantes das autoridades locais sobre as possibilidades que estão a ser desenhadas.
Entre os diversos pontos do plano que foram avançados pela imprensa gaulesa está a ideia de que o regresso às aulas será feito de forma escalonada ao longo de três semanas.
A França começou o confinamento a 17 de março e, a 13 de abril, o Presidente francês, Emmanuel Macron, prolongou-o até 11 de maio.
Desde o início da epidemia, a França registou 22.614 mortes associadas ao novo coronavírus entre os quase 160 mil casos de infeção. Do total de vítimas mortais, 14.050 ocorreram em hospitais e as 8.564 restantes em lares de idosos e outras instituições.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 766 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.