Os detidos de pelo menos três pavilhões da prisão queimaram colchões e outros objetos, tendo também afixado cartazes nas janelas com as suas petições, segundo imagens difundidas pelos meios de comunicação locais.
O chefe do Instituto Nacional Penitenciário (INPE) do Peru, Gerson Villar, explicou à rádio peruana RPP Notícias que os presos criaram o motim para pedirem o alargamento dos crimes que serão considerados para obter a liberdade e para reclamar medicamentos.
A autoridade que tutela as prisões peruanas confirmou a morte de dois presos na penitenciária Miguel Castro Castro e que os corpos foram trasladados por uma equipa do Ministério da Saúde.
Outros cinco presos foram retirados devido ao seu estado de saúde, estando a aguardar o resultado dos testes à pandemia da covid-19, revelou também Gerson Villar.
O INPE informou que o motim foi controlado, depois da entrada da Polícia Nacional, que restabeleceu a ordem com a utilização de gás lacrimogéneo.
O Peru contabiliza 28.699 infetados e 782 mortes devido ao surto do novo coronavírus, detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 209 mil mortos e infetou três milhões de pessoas em 193 países e territórios.