O rastreio nas regiões de Bruxelas, capital belga, e Flandres, no norte do país, estará plenamente operacional na semana seguinte ao início dos testes, em 11 de maio, enquanto a região da Valónia, no sul, poderá iniciar essa fase em meados de maio.
O rastreio terá a duração de pelo menos um ano e será levado a cabo por cada região, mas com ferramentas comuns, como o acesso a uma plataforma digital.
O Governo belga anunciou que irá investir 10 milhões de euros, durante o período do final progressivo do confinamento, a iniciar na segunda-feira, para colocar em marcha o sistema de rastreio das pessoas que contactaram com doentes infetados com a covid-19, confirmou hoje a primeira-ministra belga, Sophie Wilmès.
Quando um novo caso de infeção for confirmado, o sistema de rastreio vai permitir estabelecer uma lista de pessoas que estiveram em contacto com a pessoa infetada nas duas semanas anteriores, que serão alertadas por telefone, para que falem com o respetivo médico de família e percebam se apresentam sintomas para realizarem o teste à covid-19.
Em 11 de maio, está prevista a reabertura do comércio na Bélgica, e na semana seguinte poderão ser retomados alguns cursos escolares.
De acordo com a mais recente atualização, a Bélgica regista 47.859 pessoas infetadas e 7.501 mortes devido ao surto do novo coronavírus, detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.