Os dois homens, de 62 e 51 anos, faleceram no sábado e na terça-feira, respetivamente, após testarem positivo ao novo coronavírus, que já infetou 45 detidos na prisão de Richwood, onde os guardas trabalhavam.
Há 425 casos confirmados de infeção entre os presos sob custódia da Imigração e Alfândega dos EUA, mas nenhuma morte foi reportada neste tipo de prisões, que contam com cerca de 30.000 detidos, dos quais foram testadas 705 pessoas, segundo dados divulgados publicamente.
A agência federal norte-americana revelou que vai receber 2.000 testes mensais do departamento de saúde e serviços humanos dos EUA, de forma a acelerar a realização dos testes entre os presos.
A LaSalle Corrections, empresa prisional privada que regula a prisão de Richwood, não comentou as mortes e não revelou o número de guardas das suas instalações que estão doentes.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (59.446) e mais casos de infeção confirmados (mais de um milhão).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 224 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 890 mil doentes foram considerados curados.