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Greta Thunberg vai doar 92 mil euros para combater pandemia

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg vai doar um prémio de cerca de 92.000 euros (100.000 dólares) que recebeu de uma organização não-governamental (ONG) dinamarquesa para ajudar a Unicef a combater a covid-19, anunciou hoje a jovem.

Greta Thunberg vai doar 92 mil euros para combater pandemia
Notícias ao Minuto

11:01 - 30/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Thunberg e a ONG Human Act, que dará uma quantia idêntica, lançaram uma campanha de arrecadação de fundos com o objetivo de lutar contra o coronavírus e apoiar o trabalho da agência das Nações Unidas para a infância de proteção das crianças relativamente ao impacto da pandemia.

"Tal como a crise climática, a pandemia é uma crise dos direitos da criança. Vai afetar todas as crianças, agora e no longo prazo, mas mais ainda os grupos vulneráveis. Peço a todos que se juntem para apoiar o trabalho vital da Unicef", apelou a ativista sueco em comunicado divulgado pela Human Act.

Greta Thunberg foi premiada "pelo seu esforço corajoso e determinado para mobilizar milhões de pessoas em todo o mundo para combater as mudanças climáticas", de acordo com a decisão anunciada pela organização.

A ativista, de 17 anos, iniciou, em setembro de 2018, uma greve escolar em frente ao parlamento sueco para exigir medidas contra a crise climática.

A sua ação inspirou um movimento global, que a levou a ser recebida pelos líderes mundiais e a participar em encontros de alto nível, além de ter sido nomeada para o Prémio Nobel da Paz.

Desde que foi detetada na China, em dezembro do ano passado, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 224 mil mortos e infetou cerca de 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios, segundo um balanço da agência de notícias AFP.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (60.853) e mais casos de infeção confirmados (mais de um milhão).

Seguem-se Itália (27.682 mortos, mais de 203 mil casos), Reino Unido (26.097 mortos, mais de 162 mil casos), Espanha (24.543 mortos, mais de 213 mil casos), França (24.087 mortos, cerca de 169 mil casos).

Por regiões, a Europa soma mais de 135 mil mortos (mais de 1,4 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 64 mil mortos (mais de um milhão de casos), América Latina e Caribe mais de 9.800 mortos (mais de 190 mil casos), Ásia mais de 8.400 mortos (mais de 215 mil casos), Médio Oriente mais de 6.600 mortos (mais de 167 mil casos), África mais de 1.500 mortos (quase 37 mil casos) e Oceânia 116 mortos (mais de oito mil casos).

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