Guiné-Bissau aumenta para 475 casos e dois mortos no país
O Centro de Operações de Emergência de Saúde da Guiné-Bissau informou hoje que a doença provocada pelo novo coronavírus fez a segunda vítima mortal no país e aumentou para 475 o número de casos confirmados.
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Mundo Covid-19
"Há 475 casos acumulados, entre os quais há registo de 24 recuperados e dois mortos", afirmou Dionísio Cumba, coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde.
Segundo o médico guineense, a segunda vítima mortal estava internada no Hospital Nacional Simão Mendes desde fevereiro, onde foi operado, e contraiu a infeção naquela unidade de saúde.
Dionísio Cumba disse também que os seis membros do Governo infetados pelo novo coronavírus "estão bem e a seguir as regras de isolamento".
Na conferência de imprensa diária sobre a evolução da doença na Guiné-Bissau, Dionísio Cumba pediu também ao Governo para impor mais medidas restritivas.
Para o médico guineense, todos os dias circulam uma grande quantidade de pessoas sem necessidade e o "Governo deve pensar em medidas mais restritivas".
O médico apelou também à população para usar máscaras, evitar aglomerações e sair de casa para o estritamente necessário.
Dionísico Cumba alertou também as autoridades para a necessidade de controlar as entradas de pessoas em Bissau para "diminuir a probabilidade de a infeção chegar ao interior".
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de maio.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1.1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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