Covid-19: Bélgica mantém tendência em baixa de número de novos casos
A Bélgica registou, nas últimas 24 horas, 485 número de novos casos de covid-19, menos 100 do que na véspera, apresentando um total de 53.081 casos de contágio, segundo dados oficiais hoje publicados.
© Reuters
Mundo Pandemia
De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, nas últimas 24 horas o número de novas contaminações pelo coronavírus recuou para 485, menos 100 do que os 585 de sábado, a terceira baixa consecutiva.
Por outro lado, nas últimas 24 horas foram registadas 75 mortes, menos uma do que na véspera, com a Bélgica a totalizar agora 8.656 óbitos por covid-19.
Segundo os dados de hoje, nas últimas 24 horas, foram hospitalizadas 83 pessoas (76 no sábado), num total de 16.219, e 231 tiveram alta (221 na véspera), o que perfaz 13.642.
O pico de mortes por covid-19 aconteceu na semana de 06 a 12 de abril, ao fim de quatro semanas de confinamento na Bélgica, com o número máximo de 340 óbitos a ser registado no domingo 12 de abril.
Desde o início de março, foram feitos 325.796 testes em laboratórios.
A Bélgica está em sétimo lugar na lista de países da Europa com maior número de casos desde o primeiro registo - Espanha é o primeiro -, e ocupa o quinto lugar em relação ao número de óbitos, sendo o Reino Unido, seguido pela Itália, os países com o maior número de mortes.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 276 mil mortos e infetou mais de 3,9 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.126 pessoas das 27.406 confirmadas como infetadas, e há 2.499 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
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