UE fala em "missão cumprida" após repatriamento de 600 mil europeus
O chefe da diplomacia europeia considerou hoje que "a missão foi cumprida" relativamente ao repatriamento de cerca de 600 mil cidadãos europeus, retidos no estrangeiro devido à pandemia de covid-19, embora ainda faltem regressar 10 mil pessoas.
© Reuters
Mundo Covid-19
"Fico satisfeito por hoje podermos dizer que a missão foi cumprida relativamente ao repatriamento de cidadãos da UE que estavam retidos no estrangeiro por causa das restrições às viagens e à paralisação do tráfego aéreo", declarou Josep Borrell.
Falando em conferência de imprensa, em Bruxelas, após ter participado na videoconferência dos ministros dos Negócios Estrangeiros, o Alto Representante da UE para a Política Externa precisou que, "numa demonstração de cooperação sem precedentes, a União conseguiu assegurar o repatriamento de 600 mil cidadãos retidos em países terceiros".
"De início, esperávamos 100 mil e, afinal, acabámos por ter de intervir para 600 mil", frisou Josep Borrell.
Porém, admitiu que "ainda existem 10 mil cidadãos europeus à espera para voltar".
"É um número pequeno, mas vamos continuar os nossos esforços para podermos declarar total sucesso", adiantou.
Na sua intervenção, Josep Borrell indicou também que a UE está "muito preocupada com os impactos socioeconómicos da pandemia" no Médio Oriente e no Norte de África, dado os "desafios [ali] existentes".
"Pensamos que esta crise é uma oportunidade para refletir sobre a nossa relação com a região a médio e longo prazo", adiantou o responsável.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou mais de 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.
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