A eleição, na qual o Presidente conservador Andrzej Duda procura ser reeleito contra nove outros candidatos, estava inicialmente marcada para 10 de maio.
Foi adiada quatro dias antes de ocorrer num contexto de restrições devido à pandemia e de disputas políticas sobre como e quando realizar a votação. A coligação no governo pretendia uma votação por correspondência, mas a legislação necessária não estava aprovada.
A legislação que está a ser trabalhada atualmente no parlamento contempla a votação por correspondência opcional.
Duda, cujo mandato termina a 06 de agosto, procura a reeleição com o apoio do partido conservador Lei e Justiça, no poder.
O primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, disse que o governo planeia realizar a eleição a 28 de junho por ser a melhor data tendo em contra o fim do mandato do Presidente.
Se nenhum candidato obtiver 50% dos votos na primeira volta, a segunda volta deve ser realizada duas semanas depois.
"Queremos cumprir as nossas obrigações constitucionais e realizar estas eleições de acordo com a Constituição e planeamos fazê-lo a 28 de junho", declarou Morawiecki.
Duda aparece à frente nas sondagens, seguido do presidente da câmara de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, com o partido centrista e pró-europeu Plataforma Cívica.
Trzaskowski só entrou na corrida na semana passada, em substituição da anterior candidata, Malgorzata Kidawa-Blonska, com resultados tristes nas sondagens depois de ameaçar boicotar a eleição quando parecia que o governo não a adiaria.
A Plataforma Cívica já foi liderada por Donald Tusk, antigo primeiro-ministro polaco e ex-presidente do Conselho Europeu. A formação perdeu poder depois de Tusk ter deixado a política polaca.