Irão volta a aliviar medidas após anunciar mais 59 óbitos e 1.869 casos
O governo iraniano anunciou hoje uma nova flexibilização das medidas de restrição impostas pela pandemia de covid-19, num dia em que as autoridades sanitárias confirmaram mais 59 mortes e 1.869 novos casos nas últimas 24 horas.
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Mundo Covid-19
O Irão é o país mais afetado pelo novo coronavírus no Médio Oriente, totalizando 7.359 óbitos desde que começou a registar os primeiros casos de infeção em meados de fevereiro. Já o número de casos ascende agora a 133.521, segundo avançou o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianouche Jahanpour, apesar das dúvidas levantadas por peritos iranianos e estrangeiros.
Por outro lado, 10 províncias não registaram qualquer morte pela covid-19 e outras seis contabilizaram apenas um óbito face à véspera, o que levou o presidente iraniano, Hassan Rouhani, a declarar o arranque de uma fase menos restritiva de combate à propagação do SARS-CoV-2.
A partir de terça-feira vão reabrir os museus, monumentos nacionais e santuários xiitas, entre os quais estão locais icónicos de peregrinação, como o mausoléu de Imam-Reza, em Mashhad (nordeste), o santuário de Fatima-Massoumeh, em Qom (centro), e o santuário Shah-Abdol-Azim, na capital. Inicialmente, está prevista a abertura destes locais por apenas seis horas por dia e mediante o cumprimento de protocolos sanitários rigorosos.
Hassan Rouhani acrescentou também que os funcionários que se encontram em regime de teletrabalho poderão voltar a frequentar os respetivos empregos a partir de dia 30 de maio.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 339 mil mortos e infetou mais de 5,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,9 milhões de doentes foram considerados curados.
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