Alemanha critica saída dos EUA da OMS e apela a UE para reforçar verbas

A rutura de Washington com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é um "sério revés para a saúde mundial", alertou hoje o ministro da Saúde alemão, defendendo que agora a União Europeia precisa "comprometer-se mais" financeiramente.

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Lusa
30/05/2020 09:49 ‧ 30/05/2020 por Lusa

Mundo

OMS

Numa mensagem divulgada hoje no Twitter, o governante alemão Jens Spahn aproveitou para salientar a necessidade de reformar aquela instituição das Nações Unidas.

Jens Spahn insistiu que a União Europeia deve "comprometer-se mais" financeiramente após a decisão do Presidente dos EUA, Donald Trump, de cortar laços com a OMS, que acusou de ser inapta na gestão da pandemia de covid-19.

Na sexta-feira, Donald Trump alegou que a OMS não soube responder de forma eficaz ao seu apelo para introduzir alterações no modelo de financiamento, depois de já ter ameaçado cortar o financiamento à organização das Nações Unidas, acusando-a de ser demasiado benevolente com o Governo chinês.

No início deste mês, o Presidente norte-americano já tinha feito um ultimato à OMS, ameaçando cortar a ligação à organização se não fossem feitas reformas profundas na sua estrutura e no seu 'modus operandi'.

Nessa altura, Trump suspendeu temporariamente o financiamento à OMS, no valor que está estimado em cerca de 400 milhões de euros anuais, o que corresponde a 15% do orçamento da organização.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 362 mil mortos e infetou mais de 5,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos - mais de 102.201 - e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,7 milhões).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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