Depois de Detroit e Indianápolis, um morto nos protestos de Louisville

Há registo de, pelo menos, quatro mortes, mas nem todas poderão estar diretamente relacionadas com os protestos.

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© REUTERS/Bryan Woolston

Notícias Ao Minuto
01/06/2020 12:59 ‧ 01/06/2020 por Notícias Ao Minuto

Mundo

George Floyd

Um homem morreu no fogo cruzado entre a Guarda Nacional e manifestantes, na madrugada desta segunda-feira, em Louisville, no estado do Kentucky

O incidente terá acontecido quando a polícia e a Guarda Nacional estavam a tentar dispersar a multidão, que protestava pela morte de George Floyd, o afro-americano de 46 anos que morreu durante uma detenção violenta na passada segunda-feira, em Minneapolis, e Breonna Taylor, uma enfermeira de 26 anos que foi baleada oito vezes por três agentes de Louisville, no dia 13 de março.

O chefe do departamento de polícia de Louisville (LMPD), Steve Conrad, disse à imprensa local que se confirmava o registo de um óbito no local, não tendo sido avançados mais detalhes.

O governador do Kentucky indicou, através do Twitter, que as autoridades dispararam depois de terem sido alvo de disparos, tendo daí resultado uma morte. Irá ser aberta uma investigação ao caso, escreveu, dada "a gravidade da situação".

Recorde-se que esta não é a primeira morte a ocorrer durante a onda de protestos que se tem feito sentir em várias cidades norte-americanas, na sequência da morte de George Floyd e contra a violência policial. Porém, nem todas as mortes poderão estar relacionadas diretamente com os protestos, ainda que a Guarda Nacional e a polícia estejam a ser alvo de críticas pelo uso desmedido de força para conter os protestos.

A polícia de Indianápolis anunciou ontem a morte de uma segunda pessoa nos tiroteios verificados no sábado e na madrugada de domingo naquela cidade norte-americana. Uma das mortes ocorreu na noite de sábado e outra cerca das 2h30 (7h30 de Lisboa), mas a polícia afirmou que nenhum dos seus agentes esteve envolvido e não estabeleceu, para já, ligação com os protestos.

Na semana passada, um jovem de 19 anos foi morto a tiro nos protestos de Detroit, no estado do Michigan. As autoridades indicaram que o tiroteio não envolveu a polícia.

Autoridades norte-americanas tentam determinar se grupos extremistas se infiltraram nos protestos em todo o país contra a brutalidade policial, tentando inclinar demonstrações pacíficas para a violência, e se adversários estrangeiros dinamizaram campanhas de desinformação nas redes sociais.

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