Reino Unido reporta 111 mortes, número mais baixo após confinamento

Um total de 39.045 pessoas infetadas morreram no Reino Unido após terem feito um teste de diagnóstico, com 111 óbitos a terem lugar nas últimas 24 horas, anunciou hoje o ministério da Saúde.

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© REUTERS/Andrew Boyers

Anabela Sousa Dantas com Lusa
01/06/2020 17:18 ‧ 01/06/2020 por Anabela Sousa Dantas com Lusa

Mundo

Covid-19

O Reino Unido registou mais 111 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, aumentando para 39.045 o total de óbitos associados à Covid-19, informaram esta segunda-feira as autoridades de Saúde britânicas.

Este registo diário marca uma descida em relação a domingo, quando foram registados 113 novos óbitos e o número diário mais baixo desde que foi iniciado o confinamento no país, em março.

Nas últimas 24 horas, foram identificadas mais 1.570 pessoas com diagnóstico positivo, uma descida em relação à véspera (1.936). Até ao momento, 276.332 pessoas obtiveram diagnóstico positivo no conjunto da região - Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.

Nas últimas 24 horas, foram levados a cabo mais de 128 mil testes para detetar a doença, registando-se um total de mais de quatro milhões de amostras até agora naquele país. Ainda de acordo com o ministro da Saúde, Matt Hancock, o sistema de saúde britânico tem capacidade de realizar 206.444 testes diários.

O Reino Unido começou a reduzir progressivamente as restrições de confinamento, apesar das advertências de alguns especialistas de saúde para o risco de a transmissão do novo coronavírus ser ainda grande.

Algumas escolas em Inglaterra reabriram hoje para crianças dos primeiros anos, entre os 5 e 7 anos, e para os do último ano do ensino primário (10 a 11 anos), mas continuam as preocupações de sindicatos de professores e autoridades locais com a segurança mantiveram muitos estabelecimentos encerrados.

Numa sondagem para a Fundação Nacional de Pesquisa Educacional, diretores de escolas estimaram também que 46% dos pais vão manter os filhos em casa.

O governo britânico também passou a permitir maior atividade social, permitindo encontros de grupos com até seis pessoas ao ar livre e a saída de casa por pessoas vulneráveis no sentido de repor alguma normalidade no país, ao mesmo tempo que tenta reanimar a economia. 

Porém, a Associação de Diretores de Saúde Pública manifestou receio de que este fim de confinamento esteja a ser demasiado rápido e que ainda não existam condições para evitar o aumento da taxa de reprodução do vírus e a sobrecarga dos serviços de saúde. 

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