Ministro iraniano lamenta quebra no distanciamento social após novo pico

O ministro da Saúde do Irão, Said Namaki, lamentou hoje que alguns cidadãos não respeitem as medidas de distanciamento impostas para combater a propagação da covid-19 no país, que passa por um novo pico da doença.

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Lusa
02/06/2020 13:45 ‧ 02/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Pelo segundo dia consecutivo, as autoridades de saúde anunciaram mais de 3.000 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença covid-19.

"As pessoas tornaram-se completamente descuidadas com a doença", disse Namaki.

"(As pessoas) ou têm total confiança em nós ou pensam que o novo coronavírus se foi. E essa última afirmação é completamente falsa", acrescentou, citado pela agência iraniana Isna.

O ministro fez estas declarações depois de o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianouche Jahanpour, anuncia o registo de 3.117 novos casos nas últimas 24 horas, elevando o número total de infeções pelo novo coronavírus no país contabilizadas desde fevereiro para 157.562.

Esse número está a aproximar-se do recorde de novos casos registados em um dia no Irão, atingido em 30 de março com 3.186 casos, um recorde também para os países do Médio Oriente.

O número de novos casos registados no Irão aumentou quase constantemente desde 02 de maio, quando o país anunciou que havia atingido uma descida após dois meses de progressão da pandemia.

Segundo alguns especialistas estrangeiros, mas também várias autoridades iranianas, os números do Governo estão subestimados.

Segundo Jahanpour, 64 pessoas morreram do novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o número total de mortes para 7.942.

O país começou a diminuir as restrições e medidas para impedir a propagação da epidemia em meados de abril e a maioria das 31 províncias do país retomou a maior parte de suas atividades.

Na semana passada, as orações conjuntas puderam ser realizadas novamente nas mesquitas, enquanto os restaurantes puderam reabrir.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 373 mil mortos e infetou mais de 6,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Cerca de 2,6 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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