O ministro da Saúde Constantinos Ioannou anunciou que a terceira fase de fim do confinamento vai ser aplicada em 24 de junho, e não em 14 de julho como estava inicialmente previsto, e após a abolição há um mês da ordem para a população se manter em casa.
A partir de 09 de junho os centros comerciais, aeroportos, hotéis, bares e restaurantes, teatros e cinemas ao ar livre vão retomar a sua atividade. Os eventos desportivos, com menos assistentes, creches, recreios, escolas e cantinas escolares também deverão reabrir nessa data.
Os casinos, escolas de dança, ginásios e parques aquáticos do país abrem as portas quatro dias depois, de acordo com a escala delineada pelo Governo.
Os ajuntamentos públicos com um limite máximo de dez pessoas mantêm-se em vigor pelo menos até 24 de junho.
A reabertura dos cinemas e teatros em espaços fechados está prevista para o início de agosto, enquanto os concertos de música, festivais, casamentos e outras cerimónias apenas serão autorizados para o início de setembro.
A República de Chipre tem registado fracas taxas de mortalidade e de transmissão da covid-19, com as autoridades a referiram terem testado mais de 10% da sua população (perto de um milhão de habitantes).
Os últimos dados oficiais indicam um total de 952 casos confirmados de coronavírus com 17 mortes.
O Governo pretende reiniciar em breve a atividade turística, que representa cerca de 13% do produto interno bruto (PIB) da ilha do Mediterrâneo oriental. De momento apenas estão abertos alguns hotéis destinados ao turismo interno.
Os voos comerciais devem regressar em 09 de junho, provenientes e em direção a um grupo inicial de 13 países onde se incluem a Alemanha, Finlândia, Grécia, Áustria e Israel, selecionados devido às baixas taxas de infeção.
Os viajantes deverão apresentar certificados à chegada que declarem estarem imunes ao coronavírus.
Responsáveis oficiais do setor do turismo fixaram para 20 de junho o início efetivo da estação turística na ilha, quando estiveram prontos os certificados de saúde para os passageiros dos países selecionados, e quando se prevê a autorização de voos provenientes de mais seis países.
Através de uma iniciativa anunciada na passada quarta-feira, o Governo de Nicósia comprometeu-se em assumir todas as despesas dos turistas estrangeiros que testem positivo enquanto permanecerem de férias no seu território.
Nesta iniciativa a ilha é apresentada como um "destino seguro", que "se compromete a cuidar dos viajantes que testem positivo durante a sua estadia e dos seus próximos".
As autoridades cipriotas prometem assumir os custos do alojamento, alimentação e, ainda, os cuidados médicos caso os turistas infetados adoeçam na ilha. O viajante apenas será responsável pelo custo da transferência para o aeroporto e do voo de repatriamento.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 380 mil mortos e infetou quase 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.