A Alemanha regista, esta quinta-feira, um total de 182.764 casos confirmados (mais 394 do que no dia anterior, uma variação de 0,22%) e 8.581 mortes (mais 30 em relação às últimas 24 horas, um aumento de 0,35%) pelo novo coronavírus. Estes dados mais recentes foram revelados pelo Instituto Robert Koch.
São, nesta altura, 167.800 os casos considerados recuperados, mais cerca de 600.
A Baviera continua a ser a região do país mais afetada pela pandemia, com 47.209 infeções e um total de 2.479 óbitos. Segue-se a Renânia do Norte, com 38.297 casos, com 1.611 vítimas mortais.
De recordar que, ontem, a Alemanha teve 182.370 casos contabilizados de infeção, um aumento de 342 em relação ao dia anterior. Já quanto a óbitos, estavam registadas mais 8.551 vítimas mortais, uma subida de 29 nas últimas 24 horas.
O governo alemão anunciou, na noite de quarta-feira, um pacote de estímulo à economia, muito afetada pela pandemia de Covid-19, no valor de 130 mil milhões de euros.
Os três partidos que integram a "grande coligação" que forma o executivo, União Democrata-Cristã (CDU), União Social-Cristã (CSU) e Partido Social Democrata (SPD), concordaram em ajudar as famílias, os governos locais e reduzir impostos.
A chanceler, Angela Merkel, sublinhou, em conferência de imprensa, que o pacote de ajuda é uma "resposta corajosa" à crise económica mais grave da história da República Federal da Alemanha.
"Queremos dizer a todas as pessoas, sejam elas funcionárias ou empresárias, pais e mães, que estamos a tentar sair com força desta situação difícil", acrescentou.
Entre as medidas está a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 19 a 16%, na taxa normal, e de 7% para 5% na taxa reduzida, que vai vigorar entre 01 de julho e 31 de dezembro.
Segundo o ministro das Finanças, Olaf Scholz, significa uma perda de 20 mil milhões de euros, mas deverá incentivar o consumo.
Os preços da eletricidade deverão cair, os municípios mais afetados vão receber ajuda, tal como as famílias com filhos. Uma parte importante deste pacote é destinado a incentivar a sustentabilidade e a digitalização, fomentar a mobilidade elétrica e as energias renováveis.
A Alemanha tem cerca de sete milhões de pessoas a trabalhar em regime parcial, o que mostra, salientou a chanceler, "a base frágil em que nos sustentamos".
O pacote económico, que deverá ser agora aprovado no parlamento, junta-se aos 156 mil milhões de euros avançados em março passado, no início da pandemia, e o seu alcance é superior ao que foi avançado nos últimos dias, quando se estimou um volume máximo de 100 mil milhões de euros.
[Última atualização às 11h32]